Au naturel...
Não gosto de usar maquilhagem diariamente. Gosto de me ver assim, tal como sou. É claro que existe a maquilhagem que dá um ar natural. Mas não deixa de ser uma pintura. Não gosto de usar máscaras. E de me esconder por detrás da minha essência. Além disso, torna-se uma prisão. Habituamo-nos a todo um ritual de manhã antes de sair. E depois como que nos sentimos nuas por não estarmos pintadas.
Gosto de a usar. De vez em quando. Permite-me surpreender. É como uma personagem. Transformo-me numa outra pessoa. Deixo de ser eu. E passo a representar o que não sou no dia a dia. Naquela noite, sou princesa. Sou forte, sou capaz. Sou irresistível. No fundo, sou eu. Mas com um outro brilho na cara.
Gosto de a usar. De vez em quando. Permite-me surpreender. É como uma personagem. Transformo-me numa outra pessoa. Deixo de ser eu. E passo a representar o que não sou no dia a dia. Naquela noite, sou princesa. Sou forte, sou capaz. Sou irresistível. No fundo, sou eu. Mas com um outro brilho na cara.
6 Comments:
Estou muito de acordo com a tua atitude! Há poucas...
mas,
deixa perguntar, sem ironia nem cinismo - e quando te mascaras não sentes a mentira, por vezes, para além do jogo da máscara? Não cansa?
Compreendo a pergunta, mas...
Se me conhecesses, vias que o de vez em quando é muito raro. Uso essa minha máscara menos que uma vez por mês. Não dá para cansar...
Além disso, a rotina, seja ela qual for, cansa. E a máscara serve também para mudar. Mesmo que seja por um dia (ou uma noite). E não mudo a personalidade. Só mudo o exterior.
Uma forma de brincar, a arejar os neurónios!
Tem graça.
Continua a sentir-te bem em ti.
És bonita!
(desculpa os à-vontades...)
Estás à vontade..
E obrigado! :)
Eu é só um pesseguinho...
A máscara é tantas vezes uma defesa, tantas vezes uma forma de guerra. Os antigos pintavam as faces para amedrontar os inimigos. Eu não pinto a face, mas é exactamente com o mesmo propósito.
A crueza da pele, as marcas dos anos, as cicatrizes das noites por dormir, tudo são pinturas gravadas no rosto que dizem ao outro quem eu sou, do que sou capaz.
Tenho uma história que fala por mim, tenho um passado que me ampara os passos. Porque iria disfarçar-me eu de outro, quando eu quero é ser quem sou?
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