Monday, February 27, 2006

Mulheres ganham 20% menos que homens

Os homens ganham mais do que as mulheres e, em Portugal, chegam mesmo a ganhar mais um quinto do salário das mulheres. Esta diferença de 20% entre as remunerações dos dois sexos não é a maior entre os países estudados. Há na União Europeia casos piores, como o Reino Unido ou a Alemanha. Mas uma coisa é certa: no mercado de trabalho português ainda há um sexo forte.

Em Portugal, os homens ganham mais sobretudo em trabalhos pouco qualificados. À medida que crescem as exigências esbate-se a diferença. Ainda assim, quase 10% a mais é o que vale ser um trabalhador do sexo masculino português.

Transformando a percentagem em dinheiro, isto significa que num salário médio de 600 euros, as mulheres ganham menos 59 euros, quase 12 contos de diferença todos os meses.

As contas são de um estudo britânico publicado esta semana e divulgado agora pelo «Semanário Económico». As diferenças são avaliadas com base em casos reais, observados.

Ainda assim, os autores do estudo concluíram que esta matemática nem sempre é fiável ou representativa e resolveram introduzir um factor de correcção. A saber, estimativas sobre salários que os actuais desempregados obteriam... se estivessem a trabalhar. Com base nesta hipótese, a diferença entre o que ganham homens e mulheres dispara. Portugal passa para mais do dobro: 20%, um quinto do salário.

O estudo conclui que todos os países analisados revelam estas discrepâncias. Maior do que a diferença portuguesa é a sentida no Reino Unido, na Alemanha, na Holanda, na Áustria e na Irlanda. Mas é nos Estados Unidos que ela é mais flagrante. Os norte-americanos ganham mais 30% do que as mulheres e, para contrariar a tendência de quase todos os países estudados, a diferença sente-se sobretudo nas profissões qualificadas.

Alguém me explica porquê???

Wednesday, February 22, 2006

Are you in?

Hoje, às 20h30m. Jantar de confraternização.
No local previamente combinado no sábado.
Está marcada mesa para 11.
Quem não pode ir que avise.
Eu por mim, digo até logo!

Monday, February 20, 2006

Elas à noite

Gostei muito do jantar de sábado. Gostei das confidências trocadas, da cumplicidade. Gosto de jantares assim. Com direito a confissões e disparates. Não queria ter saído mais cedo. E não fossem os planos já traçados (não por mim e na minha ausência) teria ficado mais tempo. Naquela noite queria ter prolongado a companhia das amigas. A conversa estava animada. Mas era mais do que isso. Mais do que o conteúdo. Eram as memórias partilhadas que permitiam descobrir que afinal somos todas tão diferentes quanto iguais. Descobrir os pontos comuns duma amizade construída sobre folhas de apontamentos e cimentada com jogos de canasta. Descobrir que o comum elo entre todas é mais do que um curso tirado ao mesmo tempo. É um ser e um estar.


P.S. Vamos sentir a tua falta, annia.
P.S. 2 - check!

Friday, February 17, 2006

Behold!


Pois é, minhas amigas, estas coisitas são do melhor. Não há nada como andar todo o dia de salto alto e ter os pés minimamente descansados. Recomendo. Pelo menos, comigo resulta. Claro que quanto menor é a altura do salto alto, maior é o efeito. Mas agora já não é preciso sofrer para andarmos elegantes. Só mesmo equilíbrio. Nessa parte, ainda ando em treinos... Não há nada como as invenções que nos facilitam para sermos mais femininas. Eu estou pronta para o Verão. Venham as sandálias de salto alto!

Falta de pontaria

Em média o ser humano perde cerca de 100 cabelos por dia.

Geralmente, o cabelo que cai, nunca é o espigado.
É que a ponta de tal cabelo até pode estar seca, mas a raíz, essa esta lá toda riga.

Aqui vou ser feliz!

No mundo actual começam a surgir os orgulhosamente solteiros. Homens e mulheres que preferem o seu bem estar aos altos e baixos duma relação. Homens e mulheres que se sentem bem sozinhos. Abraçam o seu espaço e independência. Justificam-se apenas perante a própria consciência. Dão demasiado valor ao bem estar que conquistam dia após dia. Dão demasiado valor a eles próprios para ceder. Hoje em dia, o síndrome do solteiro encalhado tem tendência a desvanecer. E já somos muitos os que preferem manter a sanidade emocional. Há alturas em que surgem dúvidas. As eternas dúvidas persistentes. E volta e meia resolvem cair na teia dos relacionamentos. Sentem falta da companhia, da partilha, prazer, da cumplicidade, de sentir. Deixam-se levar momentaneamente por devaneios. Apenas para constatar o evidente. Bem, estão na verdade, sozinhos. Com os traumas acumulados dum passado ausente, os invictos solteiros não querem ceder. E com o passar do tempo, tornam-se demasiado exigentes. Com os outros, mas também com eles próprios. E só sabem ser assim.

Thursday, February 16, 2006

Alguém me explica?

Porque raio é que temos sempre um 8 ou 80? Ou não tenho grande trabalho ou não tenho tempo para fazer tudo. Há uma falta de planeamento e é preciso fazer tudo para ontem. O chefe não tem tempo e depois quando tem, é uma avalanche de papéis, de alterações, de trabalho. E depois vem a suave, demasiado calma, bonança.
É mais ou menos como no resto da vida. Ou bem que não se passa nada ou bem que não há tempo para nada. Ando nos 80 em tudo. E já sinto falta do meu tempo e do meu espaço. Dá para acalmar só um bocadinho?

Tuesday, February 14, 2006

Sleep over

Passarem juntos a noite depois do sexo costuma ser preferência da mulher. Há quem goste de dormir agarrado ao outro. Ou de mãos dadas. Eu gosto mesmo é de dormir. De preferência cada um para seu lado. Para ter a certeza que durmo. Quando muito que ele se agarre a mim. Não consigo dormir agarrada a ele. Mas o que é da minha preferência, que me leva a gostar de passar o resto da noite juntos, é mesmo a queca da manhã. É que não há melhor!
Foto de Lutz Behnke

Cutchi Cutchi Cutchi

Não gosto de dias impostos. Não gosto de obrigações. Não gosto de festejos com data marcada. A americanisse do dia dos Namorados está de volta. Mais um ano. É noite de restaurantes cheios e de cinemas a abarrotar. É dia de falar à bebé. É o dia do mais que tudo. É dia de fazer as pazes. É dia de lamechices românticas. Bah!
Espero que o dia passe depressa. Mas como deve haver aí alguém que goste destas coisas, deixo o meu devido contributo. Às minhas amigas, as minhas verdadeiras mais que tudo, Happy Valentine's Day!


Escrito na parede do Bar Pink a acompanhar umas escadas. Transcrito no postal.
"Caminhando a passos na incerteza duma saudade que me prende a ti!
Traz-me a paixão e passeia-a pelas escadas, prende-se com amor às paredes. Faz-me sentir tua. Absolutamente tua... Sentes?"

Friday, February 10, 2006

Sonâmbula

Acordar às 7 da manhã e olhar para o despertador na esperança/medo de que este já tenha tocado!! Terei enlouquecido?? Concluo que o anterior eu transformou-se, volatizou-se… e nem dei por nada… de tão rápida que foi a transformação… se alguém me apanhar por aí, algures camuflada entre o ar que respiram, por favor, avisem-me!! E não hesitem em contactar-me… Sem mais de momento e agradecendo desde já a atenção dispensada… deixem-me dormir!

Thursday, February 09, 2006

Say cheeeese!

Coisas de sexo

Os dois encontram-se apaixonadamente juntos. Começam os beijos e as carícias. Percorre-se o outro corpo com as mãos. Despem-se um ao outro. Salta a camisola. Desaperta-se as calças. Arranca-se a roupa interior. E as meias?
Porque razão ficam sempre as meias esquecidas nos pés? É que digo-vos, não há nada mais inestético que umas meias. E eu, pessoalmente, não consigo continuar enquanto não saltarem também as meias. E já agora qualquer coisa semelhante a cueca é de evitar. É um absoluto turn off... quase que imediato!

Dança Interior

Danço sozinha na minha cadeira… azul… e a pior que existe neste escritório… ginga para um lado ginga para o outro… os meus ombros parecem articulados… estão tímidos e em biquinhos de pés para ninguém os ouvir!! A anca move-se por baixo da secretária… discreta como só ela sabe ser de vez em quando… aceno ligeiramente a cabeça… será que alguém repara? Dedilhar na secretária como se estivesse a tocar piano… faz-me lembrar o meu pai. Devo ter apanhado este tique com ele… apetece-me dançar… nunca devia ter deixado…

Respostas precisam-se!!

Se vejo em espiral a vida por diante, e se até hoje nunca percorri qualquer trajecto linear;
Em que ponto de vida estarei eu?

Roubado daqui

Mulheres no escritório

Trabalho num sítio localizado mais ou menos no Cú de Judas e que não interessa a ninguém nem tem nada de interessante à volta. Somos poucos – 8 pessoas – 4 mulheres (3 estagiárias a serem exploradas e nas quais eu me incluo) e 4 homens.
Quando o sexo oposto está presente, trabalhar é deprimente! Transforma-se num verdadeiro buraco de trabalho em que todos falam de forma cruzada e desorganizada dentro de um mesmo cubículo ao qual eu tento chamar open space mas que de open space só tem mesmo o facto de ouvirmos o respirar uns dos outros! Ponho os auscultadores e deixo de os ouvir… maravilha! Quando as mulheres estão sozinhas surgem os sorrisos… parecemos galinhas finalmente livres dos galos capões… extravasam-se alegrias, opiniões, tristezas, dores... Enfim sente-se unidade. Chego mesmo a ter coragem para pôr uma musiquinha popular portuguesa só para as ver resmungar! Relaxa-se. Nem que seja a dizer palavrões. Da boca d(eles) nunca ouvi uma gargalhada. São cinzentos, sisudos, sócios, chefes, estranhos… Eu sou explorada e ainda me consigo rir... nem sei bem do que me rio… Mas nada como olhar para aquelas caras para o ânimo se desvanecer! É como se aquele momento em nos rimos todas de alguma coisa nos fizesse o dia, nos desse energia e força para continuar. Acaba por ser a altura do dia que mais gosto… porque descomprimo e deixo de me sentir observada e testada! O mundo de trabalho é mesmo assim! Cruo e duro…só não perecebo porque é que a sensibilidade (ou galinhiçe) feminina não pode ser aproveitada de uma forma positiva para criar uma ambiente mais descontraído em que dê prazer chegar ao trabalho, onde uma gargalhada não seja motivo para me olharem de lado… enfim… caminhamos cada vez mais para um modo de vida em que sobrevivemos em detrimento de vivermos. A mim nunca me disseram que viver era isto, ninguém me avisou. Agora que me confronto com aquilo a que chamam vida, pergunto-me em que ponto da vida estou? E já agora quando é que poderei voltar a viver no verdadeiro sentido da palavra? Alguém tem uma solução?

Wednesday, February 08, 2006

No feminino

Divagações inúmeras sobre elas.
Elas aos pares. Elas em Marte. Elas de Vénus. Simplesmente elas.
Porque assim o somos, mulheres.

No contraditório mundo d'elas que só querem o que não têm. No instante em que o não têm. Que deixam de querer. No instante em que o obtêm. Que mudam de ideias como quem muda de camisa. Que não percebem porque eles não as entendem. Se elas falam sempre no mesmo código. O código das insinuções, das meias palavras. O código que diz sem o dizer. O código do jogo constante. O código feminino.

Tuesday, February 07, 2006

O fim do princípio

Ou o princípio do fim. É aqui que o blog começa.
E que, ao mesmo tempo, termina.
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